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sábado, 17 de setembro de 2011

A RECONSTRUÇÃO DA DESTRUIÇÃO - PALESTINA LIVRE

 

Laerte Braga


Terminada a operação “Choque e Pavor” que derrubou o regime de Saddam Hussein a pretexto de evitar a destruição do mundo (Tony Blair disse que Saddam era ameaça às democracias e a humanidade, pois tinha armas de destruição em massa), destruída a infraestrutura do Iraque (exceto a do petróleo), bancos e empreiteiras norte-americanas e de seus aliados/colônias começaram a discutir o processo de reconstrução do país.

Um aqueduto de três mil e quinhentos metros de comprimento, cinco metros de diâmetro e que levava água aos líbios transformando o deserto em terra produtiva foi destruído pelos bombardeios humanitários da OTAN (Organização do Tratado Atlântico Norte, braço de ISRAEL/EUA/TERRORISMO S/A). Falta água em Trípoli, capital da Líbia. A UNICEF está providenciando compra e remessa do líquido para tentar evitar mortes, doenças, coisas do gênero provocadas pelas missões libertárias dos terroristas detentores de pelo menos cinco mil armas de destruição em massa e extermínio da humanidade.

Israel é um estado inventado pelas grandes potências ao término da 2ª Grande Guerra. Uma forma de compensação ao povo judeu vítima da barbárie nazista. É a versão oficial vendida ao mundo e aos incautos que acreditam na mídia privada.

O que desejavam na verdade e continuam a desejar é o controle do petróleo na região e para isso é fundamental evitar governos que não sejam corruptos, lógico, aliados da democracia cristã, ocidental e sionista (uma esdrúxula mistura de banqueiros, empresários e latifundiários num grande complexo terrorista com sede em Washington).

“Ajuda humanitária” para derrubar o governo Líbio, acordo para evitar problemas para substituir o presidente do Iêmen, aliado do terrorismo capitalista.

Os militares egípcios batem continência para Washington e para Tel Aviv. A derrubada do presidente/ditador Hosni Mubarak não significou mudança alguma nas políticas do governo de Cairo. Há dias manifestantes invadiram a embaixada do simulacro de nação Israel, em protesto contra as boçalidades e saques diários contra a Palestina e palestinos.

O fato se repetiu na Jordânia, onde o rei se curva diante de Israel. Na Arábia Saudita um aparato de repressão sem tamanho mantém uma família real podre e corrupta no poder. Riad é a a principal base do complexo terrorista ISRAEL/EUA TERRORISMO S/A no Oriente Médio. Israel não é base mais, tornou-se acionista principal do complexo, proprietária dos EUA e por extensão do resto.

Líderes da Comunidade Européia reuniram-se para discutir a realidade da falência dos países que formam a mais importante base do complexo terrorista em todo o mundo. A preocupação é com os bancos. As medidas discutidas e que devem ser adotadas têm um norte – salvar os bancos.

No caso especifico o dinheiro prometido à Grécia, uma das mais fracas dentre as vítimas do complexo, só sai depois de reformas. A rendição absoluta vem primeiro e as reações do povo grego ao processo imposto ao país não agradam aos donos.

Em nenhum momento líderes como o nazi/sionista David Cameron, ou o pedófilo Sílvio Berlusconi (agora chamou a chanceler alemã de “gorda), ou o galã Sarkozy discutiram a situação de trabalhadores, ou cidadãos de seus países. Bancos são a grande preocupação dos líderes da Europa Ocidental. Uma parte do mundo em franco processo de decomposição. O velho incesto desde que Cameron decretou o fim do multiculturalismo.

As deformidades morais e físicas da podridão.

Em


É  possível assistir ao horror de um cidadão grego em desespero ateando fogo ao próprio corpo. Para os banqueiros um tresloucado, para os governantes um terrorista, ou um doente mental. Para a nação grega alguém que percebeu que é apenas um número, infinitesimal, na barbárie do regime capitalista.

Salvem os bancos.

Empreiteiras de todo o mundo aliado do terror devem ser convocadas para “reconstruir” a Líbia. Bilhões de dólares em negócios, milhões de pessoas jogadas à própria sorte e condenadas à fome, ao desemprego, ao total abandono.

O presidente da Palestina, Mahmoud Abbas vai discursar na Assembléia Geral das Nações Unidas, na próxima semana. Vai pedir o reconhecimento da Palestina como Estado. As indicações e levantamentos feitos mostram que o pedido de Abbas deve ser aprovado pela maioria necessária e vetado pelos Estados Unidos.

De que vale a ONU nesse caso? Se isso vier a ocorrer?

Bush ignorou e desrespeitou a decisão do Conselho de Segurança para aguardar uma prova definitiva sobre armas químicas e biológicas (que não haviam) no Iraque e invadiu o país, invadiu e ocupou a revelia da ONU.

O principal funcionário do terrorismo internacional – ISRAEL/EUA TERRORISMO S/A – Barack Obama já disse que veta uma decisão que possa criar o Estado Palestino.

A mídia brasileira dá sinais que a presidente Dilma Roussef pretende discursar anunciando apoio do Brasil ao Estado Palestino. É uma decisão que vem do governo Lula do qual Dilma era ministra. O Brasil, por tradição, é o país que abre a Assembléia Geral da ONU.

Os palestinos tiveram suas terras e riquezas roubadas por maquinações das grandes potências após a 2ª Grande Guerra e hoje Israel mantém as políticas de extermínio, saque, todas as formas de barbárie imagináveis num Estado imposto em moldes sionistas/nazistas. O fundador de Israel, ou assim considerado, Ben Gurion, foi colaborador do regime de Hitler. 

O que o mundo assiste hoje e o ato do cidadão grego é um reflexo do desespero que cedo ou tarde vai permear inclusive as múmias que se postam diante das “verdades” mentirosas da mídia, é o terror de bancos, grandes complexos empresariais e latifundiários.

Aqui, por exemplo, o Tribunal de Justiça de Minas determinou que os professores voltem ao trabalho. O governador Antônio Anastasia lidera uma quadrilha, extermina o estado de Minas, é um ser repulsivo. O Tribunal de Justiça há pouco tempo afastou a ex-mulher de um desembargador que negociou sua pensão em troca de um cargo no TJ e quase ao mesmo tempo, outro desembargador, esse vendia sentenças.

É um modelo falido em todos os cantos e a presidente Dilma imagina poder ajudar a Comunidade Européia. É um escárnio sequer pensar nisso. Estará ajudando a banqueiros e grandes empresários, lesando o povo brasileiro e dando as costas ao grego e todos os povos vítimas da crise dos bancos – especulação, extorsão, chantagem, etc.

Mais vale o cidadão grego que se imolou em protesto contra a destruição de seu país que qualquer majestade inglesa, refestelada em palácios suntuosos – a riqueza veio das antigas colônias do extinto império britânico.

O que fazem, sempre fizeram, é reconstruir a destruição que eles próprios promovem.

Viva o Estado Palestino!  Simboliza todos os oprimidos em todo o mundo capitalista/terrorista.    


 

sexta-feira, 20 de maio de 2011

"AREIA NOS OLHOS"



Laerte Braga


O discurso do “bush” (moita) que ocupa a Casa Branca, Barack Hussein Obama, é “areia nos olhos” como definiu um porta-voz do Hamas. O presidente do complexo empresarial (bancos e petróleo) e militar EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A fala em Estado Palestino com as fronteiras anteriores a 1967 (na prática nunca houve ação nenhuma dos EUA para que isso acontecesse, pelo contrário), mas exclui qualquer oportunidade do povo palestino decidir seu próprio destino, ao limitar a “paz” a um governo da Fatah.

Mais ou menos você pode votar e escolher quem quiser desde que seja a Maria, ou o José.

Na sua capacidade de prestidigitador do presidente da organização terrorista, logo em seguida, condenou as críticas a Israel, as tentativas de “isolar” Israel na ONU e jogou a bola para os árabes, como quem diz, depende de vocês, exclusivamente de vocês.

Todo esse exercício de espetáculo lembra uma espingarda de cano curvo. O sujeito mira para um lado e atira para outro. Dá a impressão de enxergar de uma determinada forma, mas enxerga de outra.

O importante nesse tipo de prática (comum a demagogos, líderes terroristas e outro tanto) é que a mentira seja a capa de todos os jornais, noticiários de rádios, manchete em telejornais.

Que o mundo pense uma coisa enquanto outra está rolando por baixo dos panos.

Obama sabe que as características de estado terrorista, fundamentalista, que norteiam Israel são fatores impeditivos para qualquer processo de paz exceto no caso de imposição manu militare.

O Estado nazi/sionista de Israel dispõe de um arsenal nuclear, controla a maioria das ações de grandes complexos empresariais, financeiros norte-americanos, tem generais dentro das forças armadas dos EUA (hoje privatizadas nos serviços essenciais – assassinatos, tortura, estupros, invasões a outros países, o repertório clássico da tal “vocação democrática” dos bárbaros do século XXI), em hipótese alguma cederá a qualquer plano de paz nessa direção, ou a qualquer plano de paz.

A paz não é cogitada pelo Estado terrorista de Israel. É por aí o problema. É só lembrar o acordo assinado no governo de Bil Clinton e o que aconteceu a Itizak Rabin, primeiro-ministro de Israel. Foi assassinado por um fundamentalista religioso (MOSSAD).

O que se seguiu ao crime? A tomada do poder naquele país pela extrema-direita e o aumento da barbárie contra palestinos.

O que Obama fez foi esticar os olhos para os árabes na tentativa de iludi-los, tentar mostrar ao mundo que quer um Estado Palestino – quando Israel continua a ocupar regiões palestinas –, temeroso que as revoltas árabes terminem em prejuízos para os negócios de seu país, o conglomerado terrorista do qual nominalmente é o presidente.
Ou se acertou antes com o eleitorado sionista – vai disputar a reeleição ano que vem – e garantiu que era só um discurso, ou preferiu correr riscos um ano e meio antes do pleito, para depois jogar o jogo real, o que tem sido jogado até agora.

O de apoio a ditaduras aliadas no mundo árabe, o de massacre do povo palestino, todo o conjunto de interesses nos “negócios”, no petróleo.

Como vai se sair dessa enrolada é difícil prever. Tem características de mágico e pretensão de divindade.

É só um bush a mais.

Centenas de milhares de jovens – a maioria dos manifestantes – estão saindo às ruas na Espanha para pedir o que? Sanduíche da rede McDonald’s?

Pedem democracia real. E não o simulacro que permeia os países da Comunidade Européia.

O que diz a ministra da Defesa do governo espanhol?

Carme Chacón afirma que “o movimento faz algumas reivindicações razoáveis e até possíveis de aplicar”.

Ou seja, quem define os rumos do país? A ministra ou o povo? Em última instância ela é que vai dizer o que pode ser razoável e possível? E se o povo quiser outro caminho?

O que os espanhóis começam a perceber, esse é um problema que Obama vai ter mais à frente, é que o país, como todos os países da Comunidade Européia e alguns do leste da Europa, foram transformados em grandes bases militares do conglomerado EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A, submeteram-se às regras do neoliberalismo econômico, são cinco milhões de desempregados na Espanha e a conta de todas as ações terroristas do complexo com sede em Washington é repartida desproporcionalmente às colônias. Européias, sobretudo.

A dívida de um dos dois maiores acionistas do conglomerado é impagável e se fosse espanhola, ou grega, ou portuguesa, esses países já teriam sido dissolvidos sem bater, que nem leite em pó daquele empresa suíça que arrebenta com as estâncias hidro-minerais do Brasil com a complacência tucana.

Dessa forma é transferida a países como a Espanha.

A nova ordem econômica faliu, Obama – mesmo se for reeleito – é apenas um desejo de ser César, sendo bush. Ou como diria um torcedor do Fluminense sobre Muricy Ramalho – tremendo enganador. Engenheiro de obra pronta.

O discurso sobre o Oriente Médio foi uma espécie de caminhada sobre escombros. Uma sucessão de tropeços e mentiras recheado de show, aquele jeito Obama de “que Deus abençoe os EUA e a nós”.

O “deus” dele óbvio. Dele e seus parceiros no terrorismo político, econômico e militar, Israel.

m exclusividade de acesso a ele.

Obama sabe que o que falar vai ser respaldado por uma mídia podre lá (a mídia de extrema-direita vai bater no presidente, prefere a solução nuclear, resolve tudo) e acolá.

É só olhar o que a GLOBO vai dizer aqui. Os caras hoje estão com um extra, então, vão exceder.