Laerte Braga


Um dos “baluartes” no combate e denúncia à corrupção no Brasil são as organizações GLOBO. Surgida nos momentos que antecederam o golpe militar de 1964 e a partir de capital estrangeiro, é a porta voz da venalidade da mídia privada brasileira. Abriga em seus quadros figuras sinistras, inclusive “filhotes” de Hilary Clinton, secretária de Estado dos EUA, que tem especial apreço pelo jornalista e informante William Waack.

Quando o presidente eleito Evo Morales, da Bolívia e outros de países como o Equador e a Venezuela expulsaram de seus países quadrilhas como a Norberto Odebrecht a GLOBO reagiu de forma incisiva em defesa dos “interesses” das empresas nacionais e do próprio Brasil. Os presidentes desses países eleitos pelo voto foram transformados em “ditadores”. Claro, secou a mina por baixo da mesa.

A Norberto Odebrecht, quadrilha de fazer inveja e deixar no chinelo qualquer Beira-mar, qualquer FHC, qualquer Aécio, não conseguiu comprar nem ministros, nem servidores públicos e nem os presidentes daqueles países com obras superfaturadas, mal feitas, etc.

No Brasil compra um lote de cadeiras na Câmara dos Deputados, no Senado Federal, nas assembléias legislativas, muitos governadores de estados (Anastasia, Alckimin por exemplo, ou Renato Casagrande, poucos exemplos), como compra prefeitos e vereadores.

O governador do Ceará, Cid Gomes, irmão do ex-presidenciável (se é que existe isso) Ciro Gomes, disse à imprensa a propósito da greve de professores em busca de melhores salários. “Quem dá aula tem que fazê-lo por amor, se não for assim que busque outra profissão”.

Pedir ao governador – bandido – que doe o seu salário é besteira. Interessante é pedir que doe as propinas. Vale para o governador de Minas, o de São Paulo, o do Rio, o do Espírito Santo (o governador nominal é Renato Casagrande, o de fato é o chefe da quadrilha, Paulo Hartung).

A GLOBO incentiva uma campanha contra a corrupção. Tudo bem.

Que tal acabar com câmaras municipais, em sua maioria antro de negociatas (como a da minha cidade pela maioria dos vereadores) e substituí-las por conselhos populares representativos da comunidade, de categorias?

Que tal acabar com os tribunais de contas? O de Minas tem Antônio Andrada, Toninho, ex-prefeito de Barbacena, envolvido em tráfico de drogas e que para sossegar a família Andrada (chegou ao Brasil em navio chapa branca na frota de Cabral) foi encostado num lugar vitalício e hoje ajuda o pobre ex-prefeito e atual pastor Bejani (apareceu no JORNAL NACIONAL contando o dinheiro pago pelos empresários de ônibus) a se esquivar da lei da filha limpa.

E tem outros, muitos outros.

Por que não substituí-los por fiscais eleitos pelo voto direto, que possam fiscalizar, inclusive, com transparência absoluta, obrigação de divulgação pública, atos de quadrilhas como a ANVISA, ANAEL, ANATEL, etc, criadas por FHC para escapar do controle do voto popular (são favoritos que o rei indica e estão acima da lei).

Nos três níveis. Federal, estadual e municipal.

A GLOBO não quer acabar com a corrupção, é beneficiária direta da corrupção, é produto da corrupção, é venal. Nem ela, nem VEJA, nem a mídia como um todo.

O que querem é que a chave do cofre mude de mãos.

Sabe qual uma das notícias destaque no portal GLOBO.COM, sábado, dia 20, por volta das 17 horas? Que a atriz Claudia Jimenez “continua o troca troca, foi vista aos beijos com um novo affair”.

Isso é que é informação, isso é que conscientizar o cidadão. São pilantras e o basta que tem ser dado é a eles.

Povo neles, participação popular e as verdadeiras quadrilhas, os corruptores, vão aparecer ao lado dos corrompidos padrão Cid Gomes.

Manda o pilantra governar de graça, sem salário e sem propina. Vê se ele aceita?

Esse tipo de gente quando tem problema corre atrás de Gilmar Mendes e compra o habeas corpus. É só olhar, tem, com certeza, habeas corpus para qualquer tipo de crime que essa gente possa cometer, até estupro.